O design call to action é um aspecto importantíssimo para gerar cliques e direcionar o leitor para realizar a ação proposta por você. Embora muitos pensem que é uma mera questão visual, a verdade é que a forma como você constrói o botão pode fazer muita diferença no resultado da conversão.
Você pode se perguntar: então, há uma estratégia por trás até do botãozinho do CTA? A resposta é sim. Você, definitivamente, precisa dominar esses pontos para engajar as pessoas a seguirem suas orientações, afinal, é para isso que a Call to Action serve, certo? Veja a seguir como fazer!
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Capriche nas características do botão
O primeiro conselho é: o botão precisa ser bem visível. De nada adianta você indicar uma ação, se a pessoa não identificar prontamente onde pode executá-la. Uma boa sacada, é fazer o mesmo que você faz quando quer que alguém olhe exatamente para algo: apontar. Entretanto, vai com calma! Nada de placas piscando com cara de SPAM, isso pode ser assustador.
Mostre para o leitor onde ele deve clicar. Sombreamento, efeitos 3D, bordas e gradientes influenciam na hora da pessoa decidir rapidamente, pois facilitam o processo visual. Uma boa dica, é deixar um pequeno espaço em branco em torno do botão, para que o CTA tenha destaque.
O tamanho também influencia. Não há uma regra, mas é importante que ele tenha boa visualização e não fique fora de proporção do restante da campanha (a não ser que, por algum motivo, seja intencional). Ah, e não deixe o design se confundir com outros elementos da página, ok?
Posicione com estratégia
A CTA no topo é uma boa prática, principalmente em e-commerces. Quando indica ações rápidas, é um convite direto e eficiente, já que está ali bem visível e não corre o risco do usuário não rolar até tal ponto da página para encontrar a orientação ao clique. Para baixar aplicativos, por exemplo, essa posição serve bem.
Por outro lado, se a proposta de valor é mais elaborada, pede mais detalhes e o leitor precisa se atentar às condições, o rodapé pode ser uma estratégia mais acertada, já que não coloca “tanta pressão” quanto a CTA no topo.
O usuário lê com mais atenção e chega ao CTA sabendo se está preparado ou não para aderir. É um boa pedida para serviços de assinatura a longo prazo, compras de produtos mais caros etc. A verdade é que não existe certo e errado. Existe o posicionamento que adere melhor à sua estratégia. Estude a percepção visual para posicionar os elementos.
Oriente as ações
Falando em apontar, o texto deve acompanhar essa ideia. Use o discurso em primeira pessoa para criar a necessidade do clique. Você pode utilizar frases que enfatizam a urgência da ação, ou ainda, influenciar o leitor de outras formas, como usando um contador de tempo.
De acordo com a proposta do seu Call To Action, é possível aplicá-las, testando o que traz mais sucesso para o objetivo da sua campanha.
Além de dominar gatilhos mentais para compor sua CTA, há dicas pontuais para o texto: use um verbo no imperativo e deixe um benefício escondidinho na proposta, assim:
- encontre a unidade mais próxima;
- clique e baixe o ebook;
- saiba mais;
- faça um teste gratuito;
- converse com um especialista;
- aproveite o frete grátis;
- inscreva-se em nossa newsletter.
Essas ferramentas de persuasão são imprescindíveis, uma vez que a pessoa não pensa para agir, apenas responde ao estímulo, que ela nem percebe que recebeu.
Planeje o uso das cores
Para falar de design call to action, não podemos deixar de fora o que pode chamar mais atenção que o formato do botão ou, propriamente, o texto dentro dele: as cores. Existe um conceito chamado Isolation Effect. A ideia é que cores isoladas guiam o leitor dentro do seu e-mail marketing. Utilize as proporções da regra 60-30-10: escolha uma paleta e, ao destacar 3 cores, aplique-as essa proporção dentro do design. Exemplo:
- amarelo, a cor mais clara, na maioria do layout;
- laranja em menor proporção em pontos de atenção;
- vermelho na CTA, por ser a cor mais forte deve estar no elemento que precisa ser lembrado.
Amarelo e vermelho costumam chamar bastante atenção, por isso são cores tão usadas.
Lembre-se de que a psicologia das cores é sempre válida. Como o vermelho que dá sensação de risco e o amarelo que é a cor do “preste atenção”, uma boa saída é usar o laranja, que é uma mistura do estado de atenção com o estimulante vermelho. A Amazon, por exemplo, utiliza bastante.
De acordo com o conteúdo da sua campanha, uma cor que desperta sensação “x” ou “y” pode ser mais válida. Além disso, considere também seu público-alvo e a identidade visual da sua marca.
Aplique a segmentação
Tudo que for proposto no CTA, até o grau de proximidade que o texto e o visual vai expressar com o leitor, depende diretamente da fase de jornada do cliente. Sendo assim, não deixe de usar os recursos do e-mail marketing para criar uma atmosfera que favoreça o momento, sem deixar de lado o fator inclusão.
Além disso, os resultados de cada ação servem de norteadores para você. O quanto você está errando ou acertando, vai depender da taxa de clique e de conversão. A partir dessa análise, você pode destacar grupos de design call to action que trouxeram mais resultados e replicar o sucesso em campanhas futuras.
Acompanhar os frutos do que você plantou é parte imprescindível de qualquer estratégia. Nesse sentido, quando se fala em produtos ou serviços, qualidade é sinônimo de satisfação do cliente: você sabe como trabalhar esse indicador para aperfeiçoar sua atuação? Veja como melhorar esse aspecto!
Sempre prestei muita atenção na “psicologia das cores”. O vermelho deve ser usado com bastante cuidado. A dica do “laranja” foi ótima. É um bom meio termo para chamar atenção e ao mesmo tempo passar segurança.
É que eu sempre falo, Joel. O jeito é testar mesmo! Para mim funciona bastante usar cores entre o vermelho e o laranja. Basta o ver o banner que tem dentro do artigo. 🙂