Para fortalecer uma estratégia madura no marketing digital para faculdades, falamos sobre personalização da comunicação, inteligência artificial e outras dicas.
Imagino que já deve estar cansado de pesquisar no Google o termo “marketing digital para faculdades” e encontrar apenas as “velhas” dicas que sugerem sempre a mesma coisa: criar persona, produzir conteúdo relevante e bla bla bla, certo?
Se este é o seu cenário, os seus problemas podem ter acabado. Neste artigo vamos dar conselhos apenas para universidades que já possuem estratégias digitais maduras.
A intenção é a de falar sobre o que existe de mais atual quando se pensa em marketing educacional na internet. Portanto, queremos que a sua instituição esteja preparada para atrair e captar os estudantes da Geração Alpha, a primeira geração totalmente nativa digital.
Gostou da proposta? Então vamos continuar!.
Contents
A faculdade cumpre com o que a estratégia de marketing promete?
Que atire a primeira pedra quem nunca criou uma Landing Page sem acreditar no serviço ou prometer algo que nem era tão verdade assim…
“Nós somos a melhor faculdade Portugal”
“100% dos alunos aprovam o curso ABC”
“70% de desconto na matrícula só hoje”
Parte destes gatilhos podem até funcionar bem para “captar” os Millennials e os Centennials. Mas é provável que não corra muito bem entre os membros da Geração Alpha se as universidades não entregarem 100% daquilo que o marketing promete nas suas campanhas on e offline.
Esse futuro grupo de universitários que já nasceu exposto a diversos ecrãs, veio ao mundo com sede de se posicionar e de mudar. Não aceitam aquilo que lhes é informado sem antes analisar e questionar a veracidade do que está a ser dito.
Esta geração tende não só a contra-argumentar, mas também a “colocar a boca no trombone” e partir para as redes sociais para relatar em formato áudio e vídeo, experiências frustradas vivenciadas junto a empresas.
Esta noção de comportamento , não só desperta a reflexão sobre a qualidade do serviço que a instituição de ensino presta, como também obriga os profissionais de marketing a repensar o copy dos conteúdos e o planeamento de gestão de crises online em diversas plataformas, inclusive aquelas onde a universidade não está presente, por exemplo.
Não pense que isto começa só daqui a uns tempos!
Em primeiro lugar, devemos considerar que as crianças da Geração Apha tem hoje em à volta de 11 anos e que daqui a pouco já estarão a falar sobre o seu futuro académico. Em segundo lugar, marketing digital para faculdades é uma estratégia a médio-longo prazo. Então, talvez, não seja uma má ideia iniciar a revisão do que é publicado no blog, redes sociais e outros.
Inteligência artificial já é tópico nas conversas de equipa?
De acordo com o jornal Público, a Inteligência Artificial é prioridade nas bolsas de investigação da Google. E na sua faculdade? Como vai a discussão deste tema?
Caso o assunto ainda não tenha sido levantado, sugiro o artigo da Harvard Business Review sobre “como projetar uma estratégia de marketing de IA”.
O artigo mostra os principais benefícios da implementação das IA e como a tecnologia tem sido aplicada com mais frequência. Hoje em dia, o líder de marketing de uma faculdade que está “por fora” destes tópicos, corre o sério risco de ficar desempregado.
Dica bónus: se, de facto, optar por inserir a IA dentro das estratégias de marketing digital nas faculdades, não se esqueça da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
É possível encontrar a universidade por pesquisas de voz?
Uma das características marcantes da Geração Alfa é a procura por agilidade. Cada segundo é sagrado e uma das forma de economizar tempo são as pesquisas por voz (voice search).
De acordo com a pesquisa da Invocao, 41% dos utilizadores de Internet em todo o mundo usam o método de pesquisa por voz.
O somatório destas informações deixa clara a necessidade de reformular as estratégias de SEO da universidade no que toca à maior adoção de conteúdos que respondam a dúvidas específicas, que possuam palavras-chave cauda longa e que simplifiquem ao máximo a linguagem para conquistar os featured snippets, por exemplo.
Personalizar deixou de ser a exceção, agora é a regra!
Numa pesquisa promovida pela Janrain e Blue, procurou saber qual a atitude dos clientes depois de receber um email não personalizado, mal direcionado ou com dados divergentes.
Veja as respostas:
94% relataram ter realizado pelo menos uma das seguintes ações:
- 68% excluíram os emails automaticamente;
- 54% cancelaram a assinatura;
- 45% categorizaram os emails como ‘lixo’ ou ‘spam’;
- 13% passaram a visitar o site do remetente com menos frequência;
- 10% nunca mais visitaram o site do remetente;
- 29% tornaram-se menos dispostos a comprar do remetente;
Está a ver como personalizar pode ser uma estratégia fulcral? Desta forma, se os seus analistas de marketing ainda fazem em envios em massa, proponho que mostre os números acima.
Equipas que não se mantém atualizadas a respeito deste tipo de comportamento do consumidor estão a ficar para trás. E pior: estão a construir uma estretágia de marketing digital para faculdades bastante incompleta.
Masclaro, como quem está a ler este artigo é uma pessoa super atenta e pro-ativa, não vai deixar que isto aconteça à sua equipa, certo?
Por esta razão, partilhe com eles agora mesmo o Blog da E-goi. Mantenha-os a par do que há de mais relevante no universo do marketing digital.
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Até breve!