O design do call to action é um aspecto importantíssimo para gerar cliques e levar o leitor a realizar a ação proposta por si. Embora muitos pensem que é uma mera questão visual, a verdade é que a forma como constrói o botão pode fazer muita diferença no resultado da conversão.
Pode perguntar-se: então, há uma estratégia até por detrás do botãozinho do CTA? A resposta é sim. Definitivamente, é essencial dominar essa estratégia para levar as pessoas a seguirem as suas orientações, afinal, é para isso que o Call to Action serve, concorda? Veja a seguir como fazer!
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Esmere-se nas características do botão
O primeiro conselho é: o botão deve estar bem visível. De nada adianta levar o utilizador a realizar uma ação, se a pessoa não identificar prontamente onde pode executá-la. Uma boa dica, é fazer o mesmo que faz quando quer que alguém olhe exatamente para algo: apontar. Mas não exagere! Nada de placas a piscar com cara de SPAM! 🙂
Mostre ao leitor onde ele deve clicar. Sombra, efeitos 3D, bordas e gradientes influenciam no momento da pessoa decidir rapidamente, pois facilitam o processo visual. Outra dica, é deixar um pequeno espaço em branco em torno do botão, para que o CTA tenha destaque.
O tamanho também influencia. Não há uma regra, mas é importante que ele tenha boa visualização e não fique fora de proporção do restante conteúdo da campanha (a não ser que, por algum motivo, seja intencional). Ah, e não deixe o design confundir-se com outros elementos da página, ok?
Posicione com estratégia
O CTA no topo é uma boa prática, principalmente em e-commerces. Quando indica ações rápidas, é um convite direto e eficiente, já que está ali bem visível e não corre o risco do utilizador não rolar até certo ponto da página para encontrar a orientação ao clique. Para fazer download de aplicações, por exemplo, essa posição é adequada.
Por outro lado, se a proposta de valor é mais elaborada, pede mais detalhes e o leitor precisa ler com atenção as condições, o rodapé pode ser uma estratégia mais acertada, já que não coloca “tanta pressão” quanto o CTA posicionado no topo.
O utilizador lê com mais atenção e chega ao CTA sabendo se está preparado ou não para aderir. É excelente, por exemplo, para serviços de assinatura a longo prazo, compras de produtos mais caros, etc. A verdade é que não existe certo ou errado. Existe o posicionamento que funciona melhor de acordo com a sua estratégia. Estude a percepção visual para posicionar os elementos.
Oriente as ações
Por falar em apontar, o texto deve acompanhar essa ideia. Use o discurso em primeira pessoa para criar a necessidade do clique. Pode utilizar frases que enfatizam a urgência da ação, ou ainda, influenciar o leitor de outras formas, por exemplo, usando um contador de tempo.
De acordo com a proposta do seu Call To Action, é possível aplicá-las, testando o que traz mais sucesso para o objetivo da sua campanha.
Além de dominar gatilhos mentais para compor o seu CTA, há dicas pontuais para o texto: use um verbo no imperativo e deixe um benefício escondido na proposta. Por exemplo:
- encontre a unidade mais próxima;
- clique e descarregue o ebook;
- saiba mais;
- faça um teste gratuito;
- converse com um especialista;
- aproveite os portes grátis;
- inscreva-se na nossa newsletter.
Essas ferramentas de persuasão são imprescindíveis, uma vez que a pessoa não pensa para agir, apenas responde ao estímulo, que ela nem percebe que recebeu.
Planeie o uso das cores
Quando se fala de design para um call to action, não podemos deixar de fora o que pode chamar mais à atenção que o formato do botão ou, propriamente, o texto dentro dele: as cores. Existe um conceito chamado Isolation Effect. A ideia é que cores isoladas guiem o leitor dentro do seu e-mail marketing. Utilize as proporções da regra 60-30-10: escolha uma paleta e, ao destacar 3 cores, aplique-as nessa proporção dentro do design. Exemplo:
- amarelo, a cor mais clara, na maioria do layout;
- laranja em menor proporção em pontos de atenção;
- vermelho na CTA, por ser a cor mais forte deve estar no elemento que deve ser lembrado.
Amarelo e vermelho costumam chamar bastante à atenção, por isso são cores tão usadas.
Lembre-se que a psicologia das cores é sempre válida. Como o vermelho que dá sensação de risco e o amarelo que é a cor do “preste atenção”, uma boa via é usar o laranja, que é uma mistura do estado de atenção com o estimulante vermelho. A Amazon, por exemplo, utiliza bastante.
De acordo com o conteúdo da sua campanha, uma cor que desperta a sensação “x” ou “y” pode ser mais válida. Além disso, tenha em consideração também o seu público-alvo e a identidade visual da sua marca.
Aplique a segmentação
Tudo que for proposto no CTA, inclusive o grau de proximidade que o texto e a parte visual vão impactar junto do leitor, dependem diretamente da fase de jornada de compra do cliente. Sendo assim, não deixe de usar os recursos do e-mail marketing para criar uma atmosfera que favoreça o momento, sem deixar de lado o fator inclusão.
Além disso, os resultados de cada ação servem de base para tirar conclusões e melhorar. O quanto está a errar ou acertar, vai depender da taxa de clique e de conversão. A partir dessa análise, pode destacar grupos de design para call to action que trouxeram mais resultados e replicar o sucesso em futuras campanhas.
Acompanhar os frutos do que plantou é parte imprescindível de qualquer estratégia. Nesse sentido, quando se fala em produtos ou serviços, qualidade é sinónimo de satisfação do cliente: sabe como trabalhar esse indicador para melhorar os seus resultados? Veja como melhorar esse aspecto!