Os dados, com first party data, permitem-nos tomar decisões estratégicas importantes e explorar novos caminhos no desenvolvimento de mercado e na interação com o consumidor.
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Mas o que fazer quando a fonte de dados se esgota?
Esta foi a bomba que a Google anunciou em 2020. A partir de 2023, o Chrome (o navegador que se estima ser utilizado em 70% dos computadores em todo o mundo) vai terminar com os cookies third party e potenciar as apostas em first party data.
Num contexto de constantes alterações, mudanças e incertezas, é importante saber o que vai mudar com o fim dos cookies e o que deve fazer.
A intenção por detrás desta decisão é a de garantir maior transparência para o utilizador, menor individualização e total conformidade com as leis de proteção de dados.
Com o debate cada vez mais acentuado sobre a privacidade digital, alguns browsers, como o Safari (segundo maior browser) e o Firefox (terceiro), já tinham acabado com os third party cookies.
A verdade é que, quando isso acontecer, será impossível fazer uma audiência segmentada e um frequency capping em 99% dos utilizadores da Internet. De acordo com a IAB Brasil, os publishers poderão perder até 10 mil milhões de dólares com esta alteração, uma vez que perdem a opção de personalizar a publicidade. Poderão inclusive perder entre 50% a 70% da sua receita caso não se antecipem à mudança que será implementada em 2023.
Os third party cookies foram sempre grandes aliados numa estratégia de marketing, já que são responsáveis por permitirem obter informação sobre o utilizador online: Que sites visita? Com que frequência? A que horas?
São estas informações que permitem criar anúncios segmentados, de forma a encontrar audiência para potenciar os resultados do negócio.
Como posso passar por esta transição sem grandes impactos?
A resposta é muito simples: recolha os dados! De uma forma mais técnica, deve apostar em first party data, isto é, dados que pode recolher em tempo real sobre a sua audiência, nos diferentes momentos de interação.
Os clientes devem poder ter escolha e controlo sobre como é que os seus dados são tratados. Isto garante a transparência reforçada pelas leis gerais de proteção de dados, como RGPD e LGPD. É assim que a aposta em first party data se revela a mais certeira. A opção pela recolha de dados próprios é cada vez mais recorrente. De acordo com a consultora Gartner, 75% das empresas em todo o mundo estão a apostar em soluções first party data.
É através dessas soluções que consegue unir os diferentes pontos de contacto entre cliente e marca. Possibilita uma visão 360º do consumidor e uma avaliação dos ambientes e canais de comunicação que serão mais eficazes para interagir com a sua audiência. O resultado: potencia a estratégia de cross e upselling.
Déjà-vu?
Não, não, é CDP mesmo! A verdade é que o CDP da E-goi Digital Solutions é uma solução first party data, perfeitamente enquadrado com o cenário de fim dos cookies e com o RGPD.
O Customer Data Platform assegura a recolha e integração de dados. Otimiza e refina a informação recolhida, ao mesmo tempo que centraliza toda a informação num só sítio.
Com estes dados, o CDP consegue oferecer suporte a uma variedade de processos de marketing. Inclui CRM, relatórios, automação de marketing e testes A/B, bem como criação de anúncios e conteúdos nas redes sociais.
A recolha de dados de diferentes plataformas e sistemas de marketing sustenta a definição estratégica e a gestão de campanhas, análises de marketing e projetos de Inteligência Artificial. É na análise destes dados que os algoritmos de AI se baseiam para refinar a sugestão da próxima melhor oferta para um cliente. A chamada “Next Best Offer“.
Pode o CDP ajudar-me a explorar novos mercados?
Os CDPs estão principalmente associados a retargeting, retenção e outros casos de pós-conversão. Mas a mina de ouro da inteligência do cliente capturada num CDP também é valiosa para a prospeção de mercado.
A verdade é que a solução permite definir com precisão e clareza os vários perfis de consumidor, através do processo de resolução de identidade. Este processo pode servir de base para campanhas lookalike em plataformas como Facebook e Google Ads. Trata-se sem dúvida de uma abordagem mais precisa e com maior chance de conversão.
Uma das grandes vantagens dos CDPs é o escopo dos dados obtidos. Não se limita a dados de CRM e registos de clientes existentes. Pode começar com anúncios com um público-alvo apenas dos visitantes do site com chance de conversão, ou apenas dos clientes que têm o valor de vida útil mais alto.
O segmento de “potenciais compradores ativos”, por exemplo, mostra como os seus clientes ainda não convertidos podem agregar valor às suas campanhas de aquisição. Ao usá-lo como uma semente para campanhas lookalike, consegue alcançar novos clientes que também podem estar no mercado, mas ainda não visitaram o seu site.
Em conclusão:
As soluções CDP revelam-se bastante importantes no que toca a uma era com investimento no first party data. Isto é, sem dados provenientes de terceiros. Permitem não só potenciar a recolha e interpretação de dados de visitantes “atuais”, como também reforçar a prospeção de mercado, graças à precisão de dados recolhidos nos ambientes em que a tecnologia CDP está inserida.