Estratégias de Marketing

Melhorar relação professor-aluno através da tecnologia, é possível?

11 junho, 2024 (updated) |

A tecnologia está cada vez mais presente nas salas de aula. Mas será que os professores e as universidades estão preparados?

Ser professor universitário no Brasil não é moleza! Ter de lidar, algumas vezes, com o excesso de trabalho e de atividades administrativas, desvalorização, turmas cheias, estrutura física deficiente e ainda assim precisar cultivar uma boa relação professor-aluno é um desafio enorme.

O curioso é que essa “luta” inicia bem antes do que se imagina. Com base no relatório “Education at a Glance” de 2017 da OCDE, o nosso país investe em universitários mais do que o triplo do que é gasto com estudantes do ensino fundamental e médio.

Então, como é dito na linguagem do futebol, “se a base vem fraca”, a tarefa de solidificar uma relação professor-aluno igualitária ganha um novo “ingrediente” impeditivo e se torna ainda mais complexa devido ao conhecimento, provavelmente, desnivelado.

E a coisa não para por aí, afinal, além de tudo isso, o docente passou a encarar nos últimos anos um forte concorrente que, sob algumas óticas, limita o estreitamento de laços com os alunos: os dispositivos eletrônicos móveis.

Obviamente não se pode negar os benefícios que essa tecnologia traz para o contexto da sala de aula, pois se antes era necessário utilizar o laboratório de informática para fazer uma pesquisa online, por exemplo, agora, com poucos cliques, as respostas estão ao alcance de todos sem precisar levantar da cadeira.

Acontece que ao mesmo passo que os smartphones e tablets facilitam o acesso à informação, eles têm o poder de desviar a atenção para qualquer outra coisa que não seja a aula (aplicativos, redes sociais, músicas, filmes, selfies), então, “o professor que lute” para criar um conteúdo mais atrativo ao ponto de fazer os universitários ficarem focados.

Motivo para desespero? Definitivamente não! Essas novas tecnologias, por um certo ângulo, trouxeram outros empecilhos para a “batalha” que é conquistar a concentração dos alunos, todavia, ao invés de “brigar” com elas, hoje, há formas de inseri-las estrategicamente na disciplina para que a turma consiga aprender de maneira mais prática e utilizando aquilo que realmente a motiva.

Nesse sentido, o objetivo desse artigo é aprofundar a discussão sobre essas possibilidades existentes a fim de tornar o conteúdo ensinado pelo professor de faculdade mais atraente e prático e, consequentemente, ajudar a criar laços mais fortes e duradouros com os estudantes.

Gostou da proposta? Então siga comigo na leitura.

Quando os dispositivos móveis passaram a impactar diretamente a relação professor-aluno?

Mesmo com o primeiro smartphone Android tendo chegado ao Brasil em 2009, a relação professor-aluno passou a se transformar de fato por volta do ano de 2012 quando os primeiros integrantes da Geração Z entraram na universidade.

Esses jovens merecem destaque especial aqui, pois nasceram em um período onde tecnologias inovadoras surgiam de forma acelerada e a internet começava a prosperar no Brasil (pelo menos nos grandes centros), então, influenciados por essa digitalização, os seus hábitos foram moldados de maneira bem diferente se comparados aos da geração anterior, os Millennials.

Enquanto os seus pais e tios cresceram enviando cartas e brincando na rua, a Geração Z (não toda ela, claro) passou a infância e adolescência já imersa nos aplicativos de troca de mensagem e jogando jogos online, logo, devido a essa criação “diferenciada”, obviamente, quando adentraram no mundo acadêmico, o seu comportamento de consumo de conteúdo, ainda que discretamente, já “passeava” pelos smartphones e tablets.

Talvez o impacto maior não foi sentido de cara em 2012, afinal, os dispositivos eletrônicos móveis ainda não tinham preço popular e a internet brasileira não era acessível a todos (e ainda não é), entretanto, com os avanços que vieram nos anos seguintes e os movimentos de mercado, as salas de aula passaram a ser mais “visitadas” por esses aparelhos.

O que veio na sequência e como a “bolha” estourou

Até essa altura dos fatos não havia nenhum grande problema na ascensão dos smartphones e tablets, porém, o que veio depois, principalmente a partir de 2015, começou a afetar bastante a relação professor-aluno.

Nesse período os dispositivos eletrônicos móveis já não eram novidade, a internet somente aumentava a sua capacidade e o que antes era “fogo de palha” passou a ser exigência:

  • Como assim a faculdade não tem um APP para disponibilizar os horários?
  • Posso tirar uma foto do quadro para não precisar copiar?
  • Professor, você pode enviar o PDF do livro no whatsapp?

Com esse tipo de demanda cada vez mais comum, conflitos começaram a aparecer, afinal, muitos professores universitários não estavam digitalmente atualizados, as faculdades não tinham essa infraestrutura e, muito menos, dinheiro para tê-la. (Aliás, esse ainda é um problema bem atual).

Mas como dizem em Minas Gerais, “de nada adiantaria chorar o leite derramado” e a solução seria “correr atrás” para adequar-se e conseguir atender a esse novo perfil de discentes, afinal, além da universidade precisar acompanhar os padrões de qualidade ofertados pelo mercado, essa transformação digital é essencial para reter os alunos.

Após o início das adequações, a relação professor-aluno voltou a ser “pacífica”?

Infelizmente, não na totalidade! A “democratização” e a inserção das novas tecnologias, especialmente dos dispositivos eletrônicos móveis, no contexto da sala de aula, está sendo algo fundamental e que facilita a troca de conhecimento entre educadores e educandos, mas, a partir disso, também surgem outras razões para o embate.

Várias são elas, contudo, focarei na possibilidade levantada na introdução deste texto: a desatenção que os smartphones e tablets podem provocar se usados de maneira inadequada.

Antes disso é importante repetir: a tecnologia, hoje em dia, é essencial no processo educacional, mas, se não tomarmos cuidado com ela, temos uma armadilha pronta para nos abocanhar.

Por que eu digo isso? Simples! Não é segredo que a todo momento somos “bombardeados por toneladas de informações”, exibidas em múltiplas telas (celular, TV, tablet), oriundas das mais variadas fontes (redes sociais, sites, blogs).

A questão central é que todo esse volume de informações e notificações que chegam até os universitários, antes e durante a aula, abrem, involuntariamente, “concorrência” com o conteúdo que o professor está ensinando e, até na mente do estudante mais compenetrado, vem a dúvida: estudo da economia ou “treta” no grupo da família? Princípios da filosofia ou comentários na foto que eu postei no Instagram?

Como bem disse Herbert Simon, “a riqueza de informação cria pobreza de atenção, e com ela a necessidade de alocar a atenção de maneira eficiente em meio à abundância de fontes de informação disponíveis”.

Mas como “alocar a atenção de maneira eficiente” no contexto citado acima? A resposta, com base nas experiências práticas que tivemos nas salas de aula do Brasil, Portugal, Espanha e outros países é clara: fazer da tecnologia uma parceira; não uma inimiga. E nesse aspecto, nos próximos tópicos vou falar sobre como fazer isso.

Porém, antes de seguir, caso você não creia nessa perspectiva, te aconselho a mudar de ideia, afinal, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas) já existem cerca de 424 milhões de dispositivos digitais em uso no Brasil, sendo que destes, 234 milhões, são apenas de smartphones. 

E para complementar, o Brasil é o terceiro lugar onde as pessoas passam mais tempo, em média por dia, em aplicativos (3 horas e 40 minutos) e o segundo onde elas mais navegam na internet (9 horas).

Desenvolva uma estratégia digital de aula omnichannel

Segundo a Rock Content, “omnichannel é uma estratégia de uso simultâneo e interligado de diferentes canais de comunicação, com o objetivo de estreitar a relação entre online e offline, aprimorando assim, a experiência do cliente”. (Para prosseguir, eu peço que substitua na explicação acima a palavra “cliente” por “aluno”, ok?).

Mas por que eu devo estreitar a relação online e offline com os meus alunos? Basicamente porque a experiência deles com a disciplina, atualmente, perpassa simultaneamente por ambos esses canais. 

Exemplo: você pede ao aluno que vá à biblioteca para ler um artigo impresso (offline). O tempo foi curto e ele não conseguiu concluir a leitura, logo, tirou uma foto das páginas e salvou no Google Drive (online) para finalizar a tarefa mais tarde. Quando chegou em casa, enviou as imagens fotografadas pelo whatsapp para um colega de classe (online) que preferiu imprimi-las para ler no ônibus na manhã seguinte (offline).

Vê como online e offline estão se cruzando com frequência? E se é assim que acontece nos dias atuais, o professor que entender mais rapidamente esse conceito e buscar se adaptar, desenvolvendo estratégias digitais de aula omnichannel, tenderá a ter maior atenção dos estudantes, os “cercando” por todos os “lados possíveis”.

Ótimo, mas como criar uma estratégia digital de aula omnichannel? 

Agora você irá “glorificar” a evolução da tecnologia, pois, para te ajudar com o desenvolvimento deste tipo de estratégia, existem plataformas de automação como a da E-goi que, através de um programa de parceria, podem ser acessadas sem nenhum custo para professores e alunos.

Eu vou explicar melhor como funciona esse programa no próximo tópico, mas, previamente, eu quero recomendar fortemente que você aprenda mais sobre esse tipo de ferramenta e a implemente em suas aulas, pois, além do aumento da atenção como eu disse, a comunicação com os alunos será otimizada, bastante tempo será economizado, dados serão gerados para a tomada embasada de decisão, entre vários outros benefícios.

Ficou interessado? Então siga para a reta final do texto e conheça o Programa BAPA (Brand Ambassador and Product Advocate) que revolucionou salas de aula e já ajudou professores de mais de 20 países a desenvolver estratégias omnichannel.

O que é o Programa BAPA?

O Programa BAPA foi desenvolvido pela E-goi, em Portugal, no ano de 2019, com o objetivo de fazer parcerias com instituições de ensino, públicas ou privadas, para levar conhecimento prático e aplicável para as salas de aula do país e do mundo.

(A E-goi é uma empresa de automação de marketing omnichannel. Ela oferece para o mercado uma plataforma onde é possível automatizar praticamente toda uma estratégia de digital, através da realização de campanhas de e-mail, SMS, Web Push, posts para redes sociais, anúncios pagos, landing pages, inteligência artificial e etc.)

Essa parceria não gera nenhum custo para a instituição de ensino, professores ou para os alunos, pois a intenção da E-goi com esse programa é capacitar os profissionais do futuro, os preparando melhor para o mercado e, consequentemente, esse trabalho gerar mais reconhecimento para a marca da empresa.

Na prática o responsável pelo Programa BAPA faz contato com os professores das instituições de ensino (ou vice versa) para uma apresentação geral sobre como funciona a parceria. Alinhadas as expectativas, se o professor gostar da proposta, ele poderá passar a demandar ao BAPA a aplicação de atividades extracurriculares práticas (ou dentro da disciplina) que complementam a sua grade teórica para o semestre.

Exemplo: eu sou professor no curso de marketing e na minha grade de conteúdos programada, pretendo falar sobre e-mail marketing. Nesse sentido, para que os alunos não fiquem apenas na teoria, eu posso pedir ao BAPA que dê um workshop para ensinar à turma, na prática, a criar campanhas de e-mail na plataforma da E-goi.

Após o professor fazer a  solicitação, o BAPA será responsável por desenvolver todo o material para a aula, enviar para a aprovação, liberar o acesso individual à plataforma da E-goi para todos os alunos, aplicar a aula sem restrições de tempo ou tema e, após o workshop, coletar o feedback dos participantes.

Além das facilidades descritas acima, confira outras vantagens e números do Programa BAPA:

  • O conteúdo prático desenvolvido para as aulas é 100% customizado com base na demanda do professor e na necessidade dos alunos;
  • O acesso à plataforma da E-goi é válido por 1 ano, sendo que o próprio professor e a instituição de ensino também poderão solicitá-lo;
  • Uma vez que o professor também ganha acesso à plataforma da E-goi, nós poderemos ajudá-lo a desenvolver uma estratégia digital de aula omnichannel para otimizar as aulas, economizar tempo, criar automações de envio de conteúdo e etc.; 
  • A metodologia do BAPA já foi testada e aplicada em mais de 30 instituições de ensino;
  • A parceria não tem data limite para acabar, ou seja, enquanto o professor e a instituição de ensino entenderem que ela está sendo benéfica, o trabalho terá sequência;
  • Mais de 1.000 alunos já receberam capacitações gratuitas do BAPA;
  • As atividades desenvolvidas pelo BAPA podem ser aplicadas presencialmente ou de maneira remota, logo, não há barreiras de distância;
  • Não há nenhum tipo de burocracia por parte da E-goi, então, não é exigido a assinatura de contratos ou outras formalidades;

E então, o que achou? 

E para concluir, espero que esse artigo tenha agregado conhecimento e contribuído para uma nova abordagem em sala de aula. Não deixe de acompanhar os conteúdos aqui do blog, pois estamos sempre postando reflexões e análises como estas transmitidas neste texto. Forte abraço!

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