Está chegando o Dia do Pai. Por isso, aproveitamos para relembrar as opiniões que recolhemos de vários especialistas. Para nós, essas referências, são alguns dos “Pais do Marketing Digital” da atualidade em Português. Algumas mães também. Isto para relembrar a você as tendências de marketing digital para 2017. Vamos a isso? Aqui estão as tendências, conselhos e desafios […]
Está chegando o Dia do Pai. Por isso, aproveitamos para relembrar as opiniões que recolhemos de vários especialistas. Para nós, essas referências, são alguns dos “Pais do Marketing Digital” da atualidade em Português. Algumas mães também. Isto para relembrar a você as tendências de marketing digital para 2017.
Vamos a isso? Aqui estão as tendências, conselhos e desafios para 2017 em áreas como Email Marketing, Social Media, Mobile Marketing, Ecommerce ou Marketing Automation.
Preparado?
- Pedro Caramez
- Luciano Larrossa
- Edney “Interney” Souza
- Vasco Marques
- Victor Coelho
- Felipe Pereira
- João Paulo Alexandre
- Vera Maia
- Maria Spínola
Contents
Pedro Caramez
Consultor especialista em Social Recruiting, Social Selling, estratégias de comunicação através do LinkedIn e Programas de Employee Advocacy
“Em 2017, cada vez mais empresas irão compreender a relevância da identidade digital dos seus colaboradores – os novos grandes embaixadores da marca.”
Os Novos Grandes Embaixadores da Sua Marca
Chegou a altura dos colaboradores participarem ativamente na transformação digital das organizações. Para isso é necessário aumentar as competências digitais dos profissionais, em especial recursos humanos e área comercial.
Luciano Larrossa
Autor do livro Facebook para Negócios e Especialista em anúncios no Facebook
“Em 2017 o vídeo e as transmissões online, do Facebook, vão ganhar mais terreno.”
Os 2 Grandes Pilares do Facebook
Os vídeos vão começar a ter legendas automáticas, tal como já acontece nos EUA. Como muitos consomem os vídeos sem som, nos seus celulares, as legendas automáticas irão aumentar o consumo de vídeo.
As transmissões ao vivo irão incorporar mais recursos, como por exemplo, o aumento da capacidade de participantes. Ou seja, irão tornar-se mais apetecíveis a nível profissional.
Edney “Interney” Souza
Consultor e Professor de Marketing
“Em 2017 veremos o desenvolvimento de diversas tecnologias de Realidade Virtual e multimídia 360º, com mais conteúdos desse tipo nas redes sociais, apesar de ainda terem um longo caminho para se popularizar”
Outra grande batalha, que deve afetar as marcas nas redes sociais, é a mudança e aperfeiçoamento das métricas. YouTube e Facebook têm aprimorado seus sistemas de medição. O Instagram já começa o ano oferecendo melhores métricas para empresas.
WhatsApp, Telegram e as Empresas
O crescimento do uso de WhatsApp e Telegram deve ser outro desafio para empresas e acredito que em 2017 essas ferramentas lancem recursos corporativos.
Vasco Marques
CEO da WeB2Business e autor dos livros Marketing Digital 360, Vídeo Marketing e Redes Sociais 360
“A evolução no mundo digital é cada vez mais rápida e exige uma adaptação em tempo real às Mídias Sociais e a como os conteúdos estão a ser consumidos — desde os Micro-Moments a todo o Customer Journey.”
Messenger, WhatsApp… Bots e Inteligência Artificial
As ferramentas de mensagens instantâneas (Messenger, WhatsApp e outros) são cada vez mais importantes, especialmente porque os Bots estão em ascensão juntamente com a Inteligência Artificial.
Pode complementar e usar estas ferramentas para comunicar automática vs. manual, de acordo com o tipo de comunicação a realizar e as preferências dos consumidores.
Unificação do Mobile
Accelerated Mobile Pages (AMP) e Instant Articles – (IA): tanto o Google, como o Facebook, já têm soluções muito robustas para proporcionar uma experiência incrível a quem visita o seu website, abrindo a página instantaneamente. E isso tem um grande impacto na experiência do usuário para quem vem do motor de pesquisa ou da rede social.
Victor Coelho
Project Manager no Qero, spin off da E-goi
Adquirir novos clientes é importante, mas mantê-los é fundamental 😉
Mobile Marketing
Pagamentos Nativos
Os botões “Comprar” existem em algumas plataformas, como por exemplo Facebook, Twitter ou YouTube, isso faz com que um anúncio que faça à compra de um produto possa ser pago, sem esforço, diretamente no feed de notícias em vez de redirecionar o usuário para outro site para pagamento.
Location Based Serviced (LBS)
Esta tendência tem vindo a crescer ano após ano e a ganhar importância: A disponibilização dos conteúdos consoante a localização geográfica do usuário. Os principais beneficiados são aplicativos para mercados como: restauração, diversão, retalho, transportes ou mesmo gaming.
Estas são algumas das tendências de crescimento:
- # A localização e pesquisa de serviço ou locais, tendo como referência a localização do usuário
- # O envio de Push Notifications ativado pela localização do usuário
- # A localização de pessoas baseado em posições GPS
- # A localização de produtos em lojas ou centros comerciais ou mesmo jogos como o Pokémon Go
Sistemas de Pagamento Mobile
Os sistemas de pagamento estão a mudar e a fornecer outras facilidades e opções. Marcas como a Samsung sentiram a necessidade de criarem uma plataforma de pagamento que pode ser usado em praticamente qualquer plataforma. Serviços como o PayPal estão a ser utilizados por grandes clientes ou os sistemas criam as suas próprias Wallets, como a Apple Pay ou a Google Wallet.
Esta mudança deve-se muito à perceção que o mercado tem sobre o comportamento dos usuários, que estão cada vez mais confortáveis com as várias opções de pagamento.
Com o aumento na utilização deste tipo de soluções pelas marcas, os pagamentos mobile podem rapidamente ser uma das realidades para 2017.
Fidelização Abraça o Mobile
Cada vez mais se vê a mudança de atitude das empresas que implementam sistemas de fidelização. Deixou de ser um sistema para simplesmente atribuir pontos e passou a ser um sistema de engajamento – aquisição e retenção de clientes.
É comum que o papel dos aplicativos, na fidelização, fosse somente de visualização dos pontos e gestão de contas. Os programas de fidelização eram idênticos para todos os clientes, não discriminando positivamente os interesses.
A nova visão para os sistemas de fidelização vai mais longe e as marcas mais atentas começam a querer mais do que uma simples recolha de transações. Assim começam a aparecer sistemas que têm a atenção não só na aquisição do cliente, mas também no engajamento e na retenção.
Soluções que permitam criar, acompanhar e analisar campanhas completamente segmentadas. Soluções que permitem criar a melhor mecânica para cada segmento, ou eliminar as filas nas caixas, são as que estão mais bem preparadas para oferecer a melhor experiência de compra ao cliente.
Email Marketing e Marketing Automation
Análise preditiva dirigida a contextos/dispositivos móveis
Não sendo o Marketing Automation uma nova tendência, visto já estar a ser utilizado em várias áreas de negócio, tem vindo a ganhar importância e a crescer à medida que o marketing se torna mais complexo.
É esperado que estas ferramentas de automação venham a ser cada vez mais “inteligentes” para que possam ajudar os comerciantes a elaborar mecânicas cada vez mais eficazes, sem correr o risco de tornar o cliente um simples ator do processo.
Uma tendência que tem vindo a ganhar força, nas plataformas de Marketing Automation, é a análise preditiva dirigida a contextos/dispositivos móveis. E isso aumenta a eficácia de cada interação com cada cliente.
Felipe Pereira
Pai, Criador do Digaí e da Unu Soluções
A Mensagem Certa para o Contacto Certo
A cada ano, vemos um aumento no número de mensagens de e-mail que recebemos. Para se protegerem disso, os consumidores são cada vez mais seletivos em relação aos emails que decidem abrir e ler. E cada vez mais, as ferramentas procuram dar mais poder ao consumidor: filtrar e categorizar mensagens; marcar como spam.
Logo, o desafio para 2017 é conquistar a atenção do consumidor. Acredito que cada vez mais mensagens de “broadcast” darão lugar a mensagens personalizadas e segmentadas.
Vera Maia
Já aqui a referenciámos por ocasião dos nossos Óscares do Marketing Digital Feminino. A Vera é mãe e Consultora de Ecommerce e Marketing Digital.
Hoje, o consumidor procura mais do que apenas comprar online vs. offline. Acima de tudo, procura uma experiência de compra integrada (online e offline).
Social Commerce – Mais do que Redes Sociais
Quando falamos em “social commerce” pensamos, com frequência, na compra através das redes sociais, no entanto, existem mais contributos sociais para as compras online.
Reviews, partilhas, comentários, são vários formatos que contribuem para as vendas online através da prova social.
Adaptação, em Tempo Real, de Conteúdos e Produtos, ao Perfil do Cliente
Embora os consumidores procurem quantidade e variedade de produtos nas lojas online, são também influenciados, positivamente, pela personalização ao seu perfil de compra.
Por outro lado, as ferramentas de “Predictive Analysis” com suporte a Business Intelligence e Big Data estão a demonstrar capacidade de prever a próxima compra do cliente e, através de comunicação automatizada via email – Marketing Automation – influenciar a antecipação dessa mesma compra.
Logística e Transportes: mais Rápidos e Eficazes
Desde cedo que a Amazon revolucionou a forma de comprar online e, nos últimos 2 anos, mudou a forma como queremos receber as encomendas que compramos.
“Next Day” e “Same Day Delivery” deverão estar no topo dos objetivos das marcas para 2017 e serão motivo de desistência das compras – além dos custos de transporte.
Venda Direta ao Consumidor
São muitas as marcas que iniciaram a sua atividade através de parceiros e distribuidores, sem qualquer atividade de retalhista.
Com o Ecommerce a venda direta ao consumidor tornou-se mais simples; os clientes procuram essa mesma proximidade para garantirem a originalidade dos produtos e a relação direta com as marcas. Além de mais competitivas comercialmente, as marcas serão capazes de gerenciar os clientes diretamente, fidelizando-os.
Em risco ficam as lojas multimarca e parceiros que terão de se esforçar por manter uma relação a longo prazo com os clientes – alguns estudos indicam que a era dos intermediários estará a terminar e que nos próximos anos as lojas multimarca serão substituídas pela monomarca.
Omnicanal
Hoje, o consumidor procura mais do que apenas comprar online vs. offline.
Acima de tudo, procura uma experiência de compra integrada (online e offline). Espera que a marca seja capaz de oferecer o mesmo nível de serviço em qualquer canal.
O maior desafio para as marcas é integrar os sistemas e a formação dos recursos humanos. Só assim serão capazes de oferecer uma experiência de compra positiva.
João Paulo Alexandre
Cria funis de marketing automatizados para gerar leads prontas para comprar
“Em 2017, vamos começar a ver formas criativas das empresas terem sucesso com vídeo”
Equilíbrio na Quantidade e Qualidade de Conteúdos
O vídeo, especialmente as transmissões ao vivo (ex.: Facebook Live), será umas das formas favoritas para consumir mídia.
Vídeos de demos de produtos, comentários positivos de clientes e estudos de caso são algumas das formas que ajudam as pessoas a perceber que a marca percebe o cliente e sabe como chegar até ele. O marketing de conteúdos será uma estratégia mais relevante para o mercado Português em 2017.
Apesar do foco da atenção das pessoas cada vez mais se parecer com um peixe de aquário, conteúdo extenso e longo ainda funciona. Se for relevante.
Deverá haver então um equilíbrio na quantidade e qualidade de conteúdos criados pelos marketers e empresas que querem vingar no mercado.
Maria Spínola
B2B Copywritter
“Em 2017 vamos travar uma batalha contra o Apocalipse do Content Marketing”
Content Marketing
A cada segundo (5 Janeiro 2017):
- # 51 Blog Posts publicados
- # 7.467 Tweets enviados
- # 67.679 YouTube Vídeos consumidos
- # 2.553.655 Emails enviados (67% é spam)
E essa tendência (excesso de conteúdos) tem vindo a aumentar, nos últimos anos. Assim, é caso para dizer: Conteúdo Não é Rei. Conteúdo é Deus! Está em todo o lado!
Content Marketing significa Inundação (por via do excesso de conteúdos de fraca qualidade). E se juntarmos (a essa Inundação) que em 2017:
- # Aumentar vendas e leads são os principais objetivos organizacionais do Content Marketing
- # Os CMO terão de prestar contas sobre o ROI dos conteúdos que produzem e distribuem
Então, Content Marketing está a caminho do Apocalipse!
Assim, em 2017 e para ganhar esse combate decisivo (Apocalipse do Content Marketing) as “armas” são:
- # Conteúdo: Menos quantidade e mais qualidade
- # Ferramentas: Conteúdo personalizado na hora certa. Medir resultados (ROI)
- # Público-Alvo: Imperativo conhecer profundamente.
Concluindo, em 2017 Content Marketing manter-se-á Rei se e só se o Público-Alvo for Deus. Aliás, como deveria ter sido sempre 😉
Adorei o material.