Vamos te dar insights que vão te ajudar a conquistar investidores para a sua startup. Neste artigo compartilhamos toda a nossa experiência e vivência no segmento das startups, para que obtenha sucesso nesta empreitada!
Em comparação há alguns anos, atualmente não é mais tão complicado conseguir investidores para startups. Basta uma busca simples no Google para encontrar uma série de aceleradoras, incubadoras e hubs dispostos a investir em startups com recursos financeiros, conhecimento, networking e etc.
A grande questão é que se por um lado é fácil localizar possíveis parceiros, é um pouco mais difícil chamar a atenção deles devido à enorme concorrência. Segundo a Abstartups existem no Brasil cerca de 13.000 startups (2020). Desse modo, se você quiser se destacar, precisará ter um ótimo plano de ação.
Com essa ideia em mente, a intenção deste artigo é te dar insights que vão contribuir para a construção deste plano e, consequentemente, levá-lo a conseguir investidores para a startup. Desde já preciso destacar que o trabalho é árduo, então, se está esperando por algo fácil e rápido, já pode parar a leitura por aqui.
Contudo, caso seja um empreendedor nato que “pega o boi pelo chifre”, siga comigo, pois, eu vou te passar toda a nossa experiência e vivência no segmento das startups a fim de que obtenha sucesso nesta empreitada. Vamos juntos?
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Investidores não compram sonhos! Eles compram resultados
Os sonhos que você possui de elevar a sua startup à unicórnio e de abrir o IPO são incríveis. Todavia, se não provar para o investidor com números e resultados que isso é possível, ele, com toda certeza, irá te ignorar (se não fizer coisa pior).
A organização de dados, principalmente financeiros e contábeis, é algo que deve ser feito desde o limiar das atividades da startup em sistemas ou ferramentas, onde seja simples consolidá-los e gerar relatórios globais sobre o desempenho do negócio e das suas áreas.
Entretanto não é isso o que acontece na prática!
Devido à falta de dinheiro, tempo, mão de obra e priorização de outras tarefas, muitos líderes de startups iniciam a sua jornada criando inúmeras planilhas no Excel ou Google Sheets sem nenhum padrão ou regra, logo, quando precisam cruzar dados no futuro, simplesmente não conseguem.
Neste contexto, se você está buscando investidores e se planejando para abordá-los, questiono:
- Será fácil extrair nas suas planilhas os resultados da startup para provar que ela está saudável, é escalável e há mercado real (clientes) para comprar o seu produto e/ou serviço?
Se a resposta for “não”, volte uma casa e procure um especialista para te auxiliar.
Se para um investidor anjo, por exemplo, não ficar claro informações como o seu faturamento bruto e líquido, volume de clientes, CAC, churn, LTV, ROI, valuation, dentre outras métricas que podem se fazer necessárias, a chance de você cativá-lo despenca.
Outro ponto crucial é que se o negócio da startup ainda não foi validado, ou seja, está somente no campo das ideias e especulações, o investidor, pela falta de números e resultados, pode se sentir inseguro e não querer arriscar as suas fichas colocando dinheiro no empreendimento.
E para finalizar esse tópico é fundamental que você saiba o que vai fazer com o dinheiro que está pedindo para o investidor. Respostas vagas como “vou investir no crescimento da empresa” não são bem-vindas. O correto é ter um plano de investimentos que tenha ligação direta com os objetivos S.M.A.R.T previamente determinados.
O investidor que você almeja prospectar tem fit com a startup?
Em algumas das vezes, no desespero para encontrar um investidor rapidamente, o CEO da startup “sai atirando para todos os lados”.
Se eu fosse este CEO e estivesse nesta posição, não faria isso. Do meu ponto de vista é mais estratégico focar em investidores que tenham fit com a startup; em outras palavras, naqueles que possuam alguma correlação e vivência com o segmento de atuação da mesma.
Pense comigo! A sua startup oferece uma plataforma de automação para marketing digital, por exemplo, e você encontra dois potenciais investidores. Ambos têm grana para acelerar o negócio, porém, o primeiro vem do setor automotivo e o segundo é especialista na construção de estratégias digitais para o varejo online.
Qual destes escolheria para ser sócio?
Eu, com toda certeza, ainda que o primeiro me oferecesse uma quantia um pouco maior, tentaria me tornar parceiro do segundo, afinal, além de termos mercados que se complementam, provavelmente, teríamos uma linguagem parecida e paixão pelo mesmo nicho.
Ademais, esse segundo investidor, em tese, teria um networking que faz mais sentido para a startup e, mesmo tendo perfis diferentes, a possibilidade de haver ruídos na nossa parceria poderia ser menor.
Claro que não é regra, mas, quando um investidor não conhece o mercado da startup, não sabe como te ajudar com conhecimento e não tem “brilho nos olhos” pelo o que você vende, a sociedade pode não ser tão proveitosa para ambas as partes.
Você se comunica bem?
Parece ser um mero detalhe, mas, se você demonstrar para o investidor certa dificuldade para se comunicar de maneira escrita e oral, isso pode prejudicar a sua prospecção e consolidação da parceria.
Nos Pitchs de venda o tempo para convencer o(s) investidor(es) de que vale a pena apostar na sua startup é curto, portanto, se você falha na explicação ou não é claro o suficiente, a probabilidade de engordar o caixa da empresa pode escorrer pelo ralo.
Em um “Pitch de Elevador”, exemplificando, são disponibilizados de 1 a 2 minutos para persuadir o investidor. Então conhecer técnicas de oratória é um excelente artifício para que o seu corpo e fala passem a mensagem perfeita e você “coloque o investidor no bolso”.
Lembre-se também que “uma imagem vale mais do que mil palavras”. Então criar formas visuais e sensitivas de ilustrar a sua proposta pode maximizar as chances de sucesso.
Por fim, sugiro que assista no Youtube os episódios do Shark Tank Brasil, pois, você irá ver na prática como funcionam esses Pitchs e aprender vários “macetes” para abordar investidores e saber como lidar com as objeções que eles apresentam.
Você possui uma equipe qualificada?
Entrando na reta final deste artigo, pergunto: o quão qualificada é a equipe da startup?
Questiono isso porque já ouvi histórias de empreendedores que tinham ideias sensacionais e grandes mercados em potencial, porém, no primeiro momento, não receberam o investimento, pois os times envolvidos eram “fracos”.
Quando o investidor cogita apostar numa startup, obviamente há a preocupação com o desempenho atual (R$), contudo, ele também precisa ter garantias de que há pessoas “fora da curva” para manter os números e aumentá-los à medida que o tempo passa.
Por essa razão, faça a captação de talentos com bastante zelo e mostre para o investidor que, além de você, há uma equipe forte e coesa que ele poderá confiar. Nesse sentido, outra coisa que passa muita credibilidade é você mostrar que está 100% focado apenas no negócio da startup, ou seja, não tem outros empregos paralelos.
Dito tudo isso e tomadas essas precauções, você deverá ganhar o “sim” de um ou mais investidores e fugir da estatística que diz que 30% das startups não conseguem se manter no mercado.
E para concluir, a E-goi também tem um programa de parcerias para acelerar startups, onde liberamos para elas o acesso à nossa plataforma de automação de marketing, gratuitamente, por um ano.
Caso queira conhecê-lo, faça contato com a nossa equipe para agendarmos uma conversa online.
Desde já, desejo muito sucesso e deixo um forte abraço!