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Como conseguir investidores para a sua startup? Descubra aqui!

15 Junho, 2021 |

Vamos te dar insights que vão te ajudar a conquistar investidores para a sua startup. Neste artigo partilhamos toda a nossa experiência e vivência no segmento das startups, para que obtenha sucesso nesta empreitada!

Hoje em dia já não é tão complicado angariar investidores para a sua startup. Basta uma pesquisa simples no Google para encontrar uma série de aceleradoras, incubadoras e hubs dispostos a investir em startups com recursos financeiros, conhecimento, networking, etc. 

A grande questão é que, se por um lado é fácil localizar possíveis parceiros, é mais difícil chamar a atenção dada a enorme concorrência. É assim que, caso queira destacar-se, é necessário ter um plano de ação. 

Com esta ideia em mente, a intenção deste artigo é dar alguns insights que vão contribuir para a construção deste plano e, consequentemente, levá-lo a conseguir investidores para a sua startup. Desde já preciso destacar que o trabalho é árduo. Se está à espera de algo fácil e rápido, pode fechar este separador. 

No entanto, se se considera um empreendedor nato que gosta de desafios, continue comigo. Pretendo hoje passar-lhe toda a nossa experiência e vivência no segmento das startups para que obtenha sucesso nesta empreitada. Vamos juntos?

Investidores não compram sonhos! Compram resultados

O sonho que tem de elevar a sua startup a estatuto de unicórnio e de abrir o IPO são incríveis. Todavia, se não provar para o investidor com números e resultados que isso é possível, ele, com toda certeza, irá ignorar (se não fizer coisa pior).

A organização de dados, principalmente financeiros e contabilístico, é algo que deve ser feito desde o limiar das atividades da startup em sistemas ou ferramentas, onde seja simples consolidá-los e gerar relatórios globais sobre o desempenho do negócio e das suas áreas.

No entanto, não é isso o que acontece na prática!

Devido à falta de dinheiro, tempo, mão de obra e priorização de outras tarefas, muitos líderes de startups iniciam a sua jornada criando inúmeras folhas de cálculo no Excel ou Google Sheets sem nenhum padrão ou regra, logo, quando precisam cruzar dados no futuro, simplesmente não conseguem.

Neste contexto, se está à procura de investidores e planeia abordá-los, questiono:

  • Será fácil extrair nas folhas de cálculo os resultados da startup para provar que ela está saudável, é escalável e há mercado real (clientes) para comprar o seu produto e/ou serviço?

Se a resposta for “não”, recue uma casa e procure um especialista para o ajudar.  

Se para um business angel, por exemplo, não ficarem claras informações como faturação bruta e líquida, volume de clientes, CAC, churn, LTV, ROI, valuation, dentre outras métricas que podem considerar necessárias, a possibilidade de atrair a sua atenção cai a pique.

Outro ponto crucial é que se o negócio da startup ainda não foi validado, ou seja, está somente no campo das ideias e especulações, o investidor, pela falta de números e resultados, pode sentir-se inseguro e não querer arriscar as suas fichas no empreendimento.

Para concluir este tópico é fundamental que saiba o que vai fazer com o dinheiro que irá pedir ao investidor. Respostas vagas como “vou investir no crescimento da empresa” não são bem-vindas. O correto é ter um plano de investimentos que tenha ligação direta com os objetivos S.M.A.R.T previamente determinados.

O investidor que procura coaduna-se com a startup?

Nalgumas vezes, no desespero para encontrar um investidor rapidamente, o CEO da startup “sai atirando para todos os lados”. 

Se eu fosse este CEO e estivesse nesta posição, não faria isso. Do meu ponto de vista é mais estratégico focar em investidores que tenham fit com a startup; por outras palavras, naqueles que possuam alguma correlação e vivência com o segmento de atuação da mesma.

Pense comigo! A sua startup oferece uma plataforma de automação para marketing digital, por exemplo, e você encontra dois potenciais investidores. Ambos têm dinheiro para acelerar o negócio. No entanto, o primeiro vem do setor automóvel e o segundo é especialista na construção de estratégias digitais para o retalho online.

Qual destes escolheria para ser sócio?

Eu, com toda certeza, ainda que o primeiro oferecesse uma quantia um pouco maior, tentaria tornar-me parceiro do segundo. Para além de termos mercados que se complementam, provavelmente, teríamos uma linguagem parecida e paixão pelo mesmo nicho.

Para além do mais, este segundo investidor, em tese, teria uma capacidade de networking que faz mais sentido para a startup e, mesmo tendo perfis diferentes, a possibilidade de haver ruídos na nossa parceria poderia ser menor.

Claro que não é regra, mas, quando um investidor não conhece o mercado da startup, não sabe como ajudar com conhecimento e não tem “brilho nos olhos” pelo o que quer que vendamos e a sociedade pode não ser tão proveitosa para ambas as partes.

É um bom comunicador?

Parece ser um mero detalhe, mas, se demonstrar para o investidor certa dificuldade para comunicar de forma escrita e oral, isto pode prejudicar a sua prospecção e consolidação da parceria.

Nos Pitchs de venda o tempo para convencer o(s) investidor(es) de que vale a pena apostar na sua startup é curto, portanto, se falha na explicação ou a mesma não é clara, a probabilidade de aumentar o lucro pode cair a pique.

Num “Elevator Pitch”, exemplificando, são disponibilizados entre 1 a 2 minutos para persuadir o investidor. Dominar técnicas de oratória é um excelente artifício para que o seu corpo e linguagem passem a mensagem perfeita “coloque o investidor no bolso”. 

Lembre-se também que “uma imagem vale mais do que mil palavras”. Criar formas visuais e sensitivas de ilustrar a sua proposta pode maximizar a probabilidade de sucesso.

Por fim, sugiro que veja no Youtube os episódios do Shark Tank Portugal. É um excelente plano para perceber como se fazem Pitchs e aprender vários chavões  para abordar investidores e saber lidar com objeções que apresentam.

Tem uma equipa qualificada?

Entrando na reta final deste artigo, pergunto: quão qualificada é a equipa da startup? 

Pergunto isto porque já ouvi histórias de empreendedores que tinham ideias sensacionais e grandes mercados em potencial, contudo, no primeiro momento, não receberam o investimento, pois as equipas envolvidas eram “fracas”.

Quando o investidor considera a hipótese de apostar numa startup, obviamente há a preocupação com o desempenho atual (€). No entanto, ele também precisa ter garantias de que há pessoas “fora da curva” para manter os números e aumentá-los à medida que o tempo passa.

Por essa razão, faça a captação de talentos com bastante zelo e mostre para o investidor que, para além de si, há uma equipa forte e coesa que ele poderá confiar. Neste sentido, outra coisa que passa muita credibilidade é mostrar que está 100% focado apenas no negócio da startup, ou seja, não tem outros empregos paralelos.

Dito tudo isto e tomadas as precauções, deverá ganhar o “sim” de um ou mais investidores e fugir da estatística que diz que 30% das startups não conseguem manter-se no mercado.

E para concluir, a E-goi também tem um programa de parcerias para acelerar startups, onde garantimos o acesso à nossa plataforma de automação de marketing, gratuitamente, por um ano. 

Caso queira conhecer a E-goi, contacte a nossa equipa para agendarmos uma conversa online.

Desde já, desejo muito sucesso e deixo um forte abraço!

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